Hoje uma pessoa conhecida pediu-me, via Facebook, para explicar o que seria o inconsciente coletivo. Resolvi então aproveitar o que expliquei, transformando no post apresentado a seguir.
Inconsciente coletivo é um termo criado pelo psiquiatra suíço Carl Gustav Jung, para descrever é a camada mais profunda da psique. Constituído por materiais que foram herdados, nele residiriam os traços funcionais, tais como imagens virtuais, que seriam comuns a todos os seres humanos. O inconsciente coletivo também tem sido compreendido como um arcabouço de arquétipos cujas influências se expandem para além da psique humana.
O problema com a hipótese do inconsciente coletivo e dos arquétipos é que ela limita-se a dimensão extrafísica. Em outras palavras, o inconsciente coletivo seria herdado por meio da genética.
Somente extrapolando essa hipótese para a dimensão extrafísica é que vamos entender, de fato, o que é o Inconsciente coletivo.
Vivemos imersos em um mar de energia. Existem as energias físicas e energias extrafísicas. A ciência não admite essa última. Não obstante, as energias extrafísicas provocam efeitos que não podem ser ignorados.
Todos produzimos e abosorvermos energias extrafísicas.
Essas energias se estruturam em campos, as vezes mais localizados, as vezes dispersos até por todo o planeta.
Muitos desses campos bioenergéticos são alimentados por nossos pensamentos e se diferenciam conforme padrões bem estabelecidos.
Assim, existe um campo relacionado ao trabalho em uma dada organização, uma empresa, por exemplo, ao curso de medicina de uma universidade ou a vizinhança da sua residência.
Então existem campos mais específicos relacionados a poucas pessoas e outros mais amplos que podem se relacionam a milhões de pessoas.
Quando sintonizamos um campo especificamente podemos captar informações sobre ele, na forma de insights, ideias, sentimentos que estão modulando, impregnando esse campo.
Isso pode acontecer a luz do dia ou quando dormimos. Nesse último caso essas captações vem na forma de sonhos ou pesadelos, conforme o tipo de campo de sintonizamos.
Existem campos com padrão bom, neutro e ruim.
O tempo todo sintonizamos com um campo ou outro, conforme nosso padrão pessoal de pensamentos, sentimentos e energias.
Portanto, se queremos sintonizar apenas campos bons ou neutros, devemos manter um padrão de pensamentos, sentimentos e ações igualmente bons ou neutros.
Se pensamos coisas ruins, negativas, quanto a nós mesmos ou quanto a outras pessoas, se agimos de forma negativa, se cultivamos sentimentos e emoções ruins, sintonizamos com esses campos.
Tudo isso gera processos de retroalimentação: quanto mais penso coisas boas, mais sintonizo com campos bons e mais penso coisas boas.
Alguns chamam esses campos de egrégora, mas a egrégora é um campo específico.
O melhor termo para esses campos é holopensene:
Holo = todo. Pensene = sentimento+pensamento+energia.
Então existem holopensenes
- Pessoais
- Da nossa família
- Da nossa vizinhança
- Do nosso trabalho
- Da nossa profissão
- Do nosso país e assim por diante
Sintonizamos mais ou menos com cada um desses holopensenes, conforme explicado anteriormente.
Concluindo, a teoria do holopensene enriquece e explica muito melhor a hipótese do inconsciente coletivo e dos arquétipos.