Procedimentos de Autodefesa Energética


Woman Meditating on Beach in Peace

Autodefesa é o ato de defender a si mesmo. Existem vários tipos de autodefesa: verbal, pessoal, energética.

Sistema energético. Todas as consciências possuem centros energéticos por onde absorvem e exteriorizam energia o tempo todo. São os chacras de diversos tipos que se distribuem pelo corpo físico-energossoma-pisicossoma. Também temos canais internos por onde as energias fluem de uma parte para outra nessa estrutura corporal.

O porquê da autodefesa energética. Tudo o que acontece conosco está relacionado com as energias que nos circunvolvem. Essas energias podem estar ao nosso favor ou contra nós. Podem nos ajudar, fazer-nos bem ou nos atrapalhar, fazer-nos mal. É para esses casos, quando as energias nos são adversas, é que precisamos de autodefesa energética.

Origem das Energias Adversas. Energias adversas podem ter várias origens: Outras pessoas, consciências intrafísicas como nós, consciências extrafísicas e do próprio ambiente em que estamos, podendo ser, nesse caso, energias conscienciais gravitantes (acumuladas com o tempo) ou, mais raramente, energias da natureza (da plantas, do solo).

Irradiação e Captação. Podemos irradiar energias positivas ou negativas sob o ponto de vista do efeito que provocam em outras consciências. Da mesma forma podemos captar energias de um tipo ou de outro. Isso ocorre naturalmente, sem que premeditemos, mas pode ocorrer com conhecimento de causa, ou seja, sabendo exatamente o que estamos fazendo.

Rotina. Não precisamos fazer nada especial para sermos molestados por energias adversas. Temos vários exemplos no próprio dia a dia: Nos problemas enfrentados no trânsito, na forma como falamos com outras pessoas, ao atender pessoas no ambiente de trabalho ou em disputas com colegas nesse local, nos relacionamentos familiares e conjugais.

Assistência. Quando praticamos assistência de qualquer tipo, é muito comum sermos alvos de ataques energéticos originários de consciências intrafísicas e/ou extrafísicas, conforme o caso. Quanto mais a assistência “incomoda” os interesses de outras consciências, maior e mais duradouro é o ataque.

Ausência de Autodefesa Energética. Toda pessoa tem certa resistência a ataques energéticos. Não obstante, geralmente, a ausência de um sistema de autodefesa leva a consciência a sucumbir ao ataque, assimilando a carga negativa e sofrendo, com isso, desde desequilíbrios emocionais até a somatização de doenças ou mesmo configurando-se em acidentes físicos.

Construindo a Autodefesa Energética. Podemos construir a autodefesa empregando os seguintes procedimentos.

Equilíbrio do Padrão de Pensamentos e Emoções: Nossas energias pessoais dependem do que pensamos e sentimos. Logo, a manutenção de um padrão de pensamentos e sentimentos equilibrados, positivos, não pensando mal de ninguém nem de coisa alguma é a medida mais simples e eficaz para promover a autodefesa energética. Esse, infelizmente, não é o padrão da maioria da humanidade. De fato, a maioria das pessoas, embora concordem com isso, acham muito difícil manter essa prática mental no dia a dia. Então, paradoxalmente, essa é o procedimento mais simples mas também o mais difícil de se fazer. Com a manutenção de um padrão de pensamentos e sentimentos equilibrados, não haverá sintonia com as energias extrafísicas adversas. Elas poderão nos atingir, mas seu poder de atuação será minimizado.

Mobilização de Energias: Estando em um ambiente ou situação energeticamente ruim ou diante de um ataque energético podemos mobilizar nossas energias conscienciais para repelir essas energias. Algumas práticas muito antigas envolvem o uso de mantras ou a prática de orações, ambas com resultados variados. Mais recentemente, emprega-se o uso da vontade para mobilizar as próprias energias e instalar um EV – Estado Vibracional e, conforme o caso, a exteriorização de energias.

Autoblindagem Energética: A autoblindagem energética é a instalação temporária de um campo energético ao redor do corpo, pelo uso da vontade e da mobilização de energias que isola a pessoa de acoplamentos e ataques energéticos.

Blindagem Energética do Ambiente: A irradiação de energias conscienciais para um ambiente que pode ser um cômodo da residência (ou toda ela), para o escritório onde se trabalha, ou ainda outros locais. No caso de um ambiente fechado, a irradiação é feita sistematicamente (durante dias ou semanas) para as paredes, chão e teto, de forma a constituírem uma blindagem extrafísica interprenetrada a construção física. Depois é preciso repetir a exteriorização periodicamente para mantê-la.

Evocações: Podemos apelar para a evocação amparadores extrafísicos em situações de ataques ou adversidade energética para que nos auxiliem. Esse é um procedimento muito antigo também, onde as pessoas apelam para a intervenção divina ou para a proteção de entidades adoradas pela sua religião. Contudo, transferir a responsabilidade de nossa autodefesa para outras consciências não é atitude de uma consciência madura. Tal procedimento só deveria ser usado quando esgotássemos as possibilidades de resolvermos a questão sozinhos.

 

Para saber mais

Experiências Fora do Corpo – Fundamentos

Fronteira da Consciência.com

Metaconsciência.com

Lin-Chi

EAC – Escola de Autopesquisa da Consciência

Livro Estado Vibracional

Livro Estado VibracionalLivro Experiências Fora do Corpo - Fundamentos

 

 

 

 

 

Clarividência X Sinestesia


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Clarividencia é um termo usado para se referir à capacidade de obter informações sobre um objeto, local, pessoa ou evento físico através de outros meios que não os sentido humanos conhecidos,uma forma de perceção extrasensorial.

Para a ciência, clarividência não passa de folclore, distúrbio mental ou simples charlatanice.

Em reforço a essa posição oficial da ciência, em recente  artigo publicado pela revista Neurocase é descrito o caso de um homem com 23 anos de idade identificado apenas pelas iniciais TK,  com diagnóstico de Síndrome de Asperger*, que começou de forma consistente a visualizar cores em torno de indivíduos desde os  10 anos de idade.

Para TK as cores que vê são baseadas na identidade do indivíduo e estariam relacionadas as emoções envolvidas naquele momento. Uma investigação científica rigorosa do seu caso interpretou suas experiências como uma forma de sinestesia.

A sinestesia foi descrita pela primeira vez no século em 1883 por Francis Galton ao observar que uma certa proporção da população em geral apresentava a capacidades diferenciadas de percepção visual. Por exemplo, um indivíduo podia visualizar uma cor específica para cada nota dada musical tocada.

Inicialmente as experiências sinestésicas foram descartadas por serem consideradas uma mera curiosidade, algo muito raro. Contudo, em anos recentes, tem havido um ressurgimento enorme do interesse sobre esse assunto. Descobriu-se assim, por exemplo, que ao contrário do que se imaginava, a sinestesia não é tão rara assim, com taxa de ocorrência de 2 a 4% da população, sendo mediada por fatores genéticos.

A relação das percepções visuais de TK com as emoções começou na infância quando sua mãe sugeriu-lhe, a fim de lidar com sua dificuldade de compreender certas emoções, que associasse uma cor a cada emoção que sentisse. Segundo TK,  conforme passou a usar esse procedimento, o que ajudou-lhe no trato com as diferentes emoções, ele também começou a ver halos coloridos em torno das pessoas. A cor destes halos corresponde a postura emocional TK para com essa pessoa em particular. TK também afirma que os halos são claramente visíveis para ele em volta do rosto da pessoa e do seu corpo, não sendo, portanto algo  apenas imaginado.

Uma equipe de pesquisadores da Universidade da Califórnia e da Universidade de Harvard montou um experimento para testar a capacidade de visualização desses halos por TK que consistia na projeção de letras de cores variadas sobre um anteparo na frente do qual posicionava-se uma estudante voluntária.  TK assim como outros voluntários (para possibilitar uma comparação) observavam a projeção das letras por ângulos diferentes a uma distância de 1,5 metro da estudante e suas percepções foram detalhadamente medidas e estatisticamente avaliadas.

Após avaliarem todos os resultados, os pesquisadores concluíram que TK realmente podia perceber, de forma sinestésica, a presença dos alegados halos e que a cor que alegava ver não era algo aleatório mas fruto de uma elaborada associação cognitiva realizada no nível cerebral.

O artigo Colored halos around faces and emotion-evoked colors: A new form of synesthesia foi escrito em 2010, mas, só recentemente tornou-se conhecido após ter sido publicado pela revista Neurocase.

Pessoalmente, acredito que o reconhecimento dessa nova forma de sinestesia implicará que a simples alegação de distúrbio mental ou charlatanice não serão mais suficientes para explicar possíveis casos de clarividência. Por outro lado, será mais fácil explicar a clarividência como um efeito visual meramente físico de origem cerebral.

Notas

* Síndrome de Asperger é uma síndrome do espectro autista, diferenciando-se do autismo clássico por não comportar nenhum atraso ou retardo global no desenvolvimento cognitivo ou da linguagem do indivíduo.

Referências

Verbete Clarividência da Wikipedia

Verbete Sinestesia da Wikipedia

Para Saber Mais

Experiências Fora do Corpo – Fundamentos

Fronteira da Consciência.com

Metaconsciência.com

Lin-Chi

EAC – Escola de Autopesquisa da Consciência

Livro Estado Vibracional

Livro Estado VibracionalLivro Experiências Fora do Corpo - Fundamentos