O parapsiquismo é a condição da consciência humana capaz de vivenciar parapercepções além dos sentidos do corpo físico, incluindo aí as parapercepções energéticas da própria pessoa tais como as bioenergias e as projeções conscienciais lúcidas.
Energias Conscienciais – ECs – ou bioenergias são um tipo de energia extrafísica produzida por todos os seres vivos por meio da transformação de energias extrafísicas imanentes, existentes em toda parte. Todo ser vivo absorve, processa e exterioriza energias conscienciais.
O grau de domínio das ECs varia muito de pessoa para pessoa. A imensa maioria da humanidade sequer admite sua existência, embora tenha que lidar, a todo momento, com as consequências dos processos relacionados a elas.
Dentre a pequena minoria de pessoas que admite sua existência, podemos caracterizá-las em dois tipos básicos: amadores e veteranos.
O amador é aquele que já admite a existência das ECs e sabe que é possível mobilizá-las, contudo, ainda não consegue fazê-lo da forma apropriada. O veterano é a pessoa que domina os processos de mobilização e os utiliza com maturidade.
A seguir, procuro caracterizar bem cada um desses dois perfis quanto a 10 aspectos fundamentais relacionados à mobilização das ECs.
1. Objetivos: O que se busca, o alvo, o que se pretende obter
Amador: Não tem objetivos claramente estabelecidos; conhece mas não pratica, quer desenvolver o parapsiquismo sem fazer grande esforço; busca descobrir uma “fórmula mágica”, o “o pulo do gato” que vai lhe proporcionar as habilidades parapsíquicas que deseja.
Veterano: Deseja dominar e desenvolver seu parapsiquismo estabelecendo metas e desafios a curto, médio e longo prazo para seus desempenhos.
2.Estudo: As leituras, entrevistas e outras formas de aprendizado e pesquisa
Amador: Compra livros sobre o assunto (ECs, bioenergias, etc), mas não os lê ou faz a leitura de forma descuidada; não faz pesquisas sistemáticas; limita-se a superficialidade do assunto.
Veterano: Lê livros e artigos de forma sistemática, registra notas e faz apontamentos; faz pesquisas teóricas e de campo; frequenta cursos sobre o assunto.
3.Prática: A experimentação
Amador: Fica restrito ao campo teórico dos livros e das especulações; não participa de cursos ou treinamentos sobre o assunto; não busca vivências; tem receios quanto a mobilizar as próprias ECs; quando o faz fica limitado à superficialidade dos fenômenos.
Veterano: Busca a experimentação além da teoria; participa regularmente de cursos e treinamentos práticos; busca vivências;, faz autopesquisas e autoexperimentação.
4.Autopesquisa: A autopesquisa feita consigo mesmo
Amador: Pouco ou nada investe em autopesquisa.
Veterano: Prioriza a autopesquisa como principal canal para realizar descobertas e autodescobertas.
5.Sinalética: As percepções das manifestações das ECs
Amador: Desconhe a sinalética parapsíquica pessoal.
Veterano: Mapeou e conhece a sinalética parapsíquica pessoal.
6.Detalhismo: O aprofundamento teórico e prático
Amador: Fica na superficialidade dos estudos, análises, autoanálises e autoexperimentações.
Veterano: Busca detalhar todos os aspectos dos termas estudados, das análises, autoanálises e autoexperimentações.
7.Registro: O registro por escrito das descobertas e autoexperimentações
Amador: Faz registros raramente ou não registra nada sobre suas pesquisas e autoexperimentações.
Veterano: Registra sistematicamente suas pesquisas e autoexperimentações para elaborar sínteses e conclusões posteriores.
8.Interassistencialidade: O emprego das ECs em tarefas de assistência interconsciencial mútua
Amador: Não se preocupa com o aspecto interassistencial de suas ECs, atribuindo-lhe importância secundária.
Veterano: Prioriza a interassistencialidade por meio das ECs.
9.Autodesempenho: As práticas pessoais envolvendo a mobilização das ECs
Amador: Não pratica a mobilização de ECs ou faz isso de forma eventual, sem disciplina ou compromisso.
Veterano: Mobiliza as ECs de forma disiciplinada, regularmente, em ocasiões pré-definidadas (durante a tenepes, por exemplo), conforme as necessidades interassistenciais e outras mais; monitora o próprio desempenho a fim de aperfeiçoá-lo.
10.Maturidade: O uso responsável do parapsiquismo e das ECs pessoais
Amador: Promove intrusões e vampirizações, ainda que inconscientes; faz pouca ou nenhuma assistência por meio de suas ECs; desconhece suas capacidades de mobilização.
Veterano: Mantem controle de suas ECs a fim de não promover intrusões e vampirizações; faz assistência por meio de suas ECs constantemente; conhece suas capacidades de mobilização.
Conclusão
Você leitor, com qual perfil se identifica? Por acaso você é uma dessas pessoas que ainda crê poder descobrir uma fórmula secreta para desenvolver o parapsiquismo sem esforço? E quanto ao seu interesse quanto ao domínio das ECs, ele está desassociado da atuação interassistencial?
A condição de veterano pode ser alcançada ao longo de uma vida. Uma pessoa que atinja essa condição aos 50 anos chegará a mesma condição na próxima existência intrafísica em menos tempo, como por exemplo, aos 25 anos. Isso prossegue até o ponto em que ela já nasce com pleno domínio das ECs. O atual nível de autoconscientização multidimensional da maioria das pessoas não lhes possibilita entender o alcance e a importância que o domínio das ECs tem para seu processo evolutivo.
Referências
Enciclopedia da Concienciologia
Para Saber Mais:
Experiências Fora do Corpo – Fundamentos
Experiências Fora do Corpo – O Guia do Iniciante