Quando era jovem adorava ir à praia, tomar sol e pegar um bronzeado legal.
Depois que “inventaram” o câncer de pele por excesso de exposição solar, meu interesse por esse tipo de lazer caiu muito. Fiquei anos sem por os pés em uma praia (até porque estou a 1000 Km da mais próxima), até que, no final de 2012 e depois, nesse último final de semana, quebrei essa abstinência.
E foi assim, caminhando pela praia, que resolvi escrever um post sobre as energias que encontramos nas praias.
Nas praias ocorre à confluência de vários tipos de energias imanentes – EIs – sutis, extrafísicas: geoenergias (a areia, as pedras e outros terrenos próximos), as energias do ar, levadas do mar para a terra e vice-versa pelo vento constante, as energias das águas do mar que espalham pelas areias a medida que as ondas arrebentam.
O quebrar da onda na praia deixa um rastro de areia molhada. É possível, para quem tem clarividência, observar que quando o onda recolhe, fica na areia molhada uma esteira luminosa de energia. Essa percepção não é simples devido ao sol que dissipa a luminosidade, mas, é possível para a pessoa que tem clarividência.
A abundância de EIs e a dinamicidade da sua constante renovação é comum a muitas (mas não todas) as praias.
Para nosso estudo, as paias podem ser classificadas em dois tipos: as desertas (ou semidesertas) e as praias ocupadas, as que são regularmente frequentadas por pessoas.
As praias ocupadas, como quaisquer outros ambientes humanos, estão repletas de energias que podem ser classificadas em três tipos quanto as energias: absorvedoras, doadoras e ambivalentes.
- Praias absorvedoras de ECs: são as praias da moda onde ocorrem festas Rave ou semelhantes, praias superlotadas de pessoas, praias degradadas pela poluição e praias em cujas cercanias foram construídos presídios, usinas nucleares, fábricas, templos religiosos, etc.
- Praias doadoras de EIs: praias que são pouco frequentadas; com matas nas proximidades, com pouco trânsito de pessoas ou veículos por perto.
- Praias ambivalentes: as praias privativas de clubes e resorts, as praias onde se realiza um espetáculo ao ar livre ou um espetáculo artístico de nível elevado.
A maioria dos centros urbanos na orla tem em suas proximidades, ainda que seja preciso afastar-se um pouco, praias limpas, com poucos frequentadores e com abundância de EIs que podem ser absorvidas pela pessoa interessada de diversas formas:
-A geoenergia, pelas plantas dos pés, ao se caminhar descalço pela praia.
-A aeroenergia, principalmente pelo laringochacra e pelo cardiochacra, conforme o vento sopra de encontro ao corpo físico.
-A hidroenergia, a medida que entremos no mar, ou mesmo ser fazer isso, apenas estando nas suas proximidades.
Lembrei-me que André Luiz dava um relato sobre as energias existentes em certas praias em um de seus livros, “Entre a Terra e o Céu”.
Segundo relata André Luiz no capítulo 5 dessa obra, “Na orla do mar, em plena noite, a movimentação da vida espiritual é muito intensa. Desencarnados de várias procedências reencontravam amigos que ainda se demoravam na Terra, momentaneamente desligados do corpo pela anestesia do sono”.
Prosseguindo, André Luiz descreve o que ocorria em uma praia doadora de EIs: “Havia grande número de enfermos. Anciães, mulheres e crianças, em muitos aspectos diferentes, compareciam ali, sustentados pelos braços de entidades numerosas que os assistiam… Serviços magnéticos de socorro urgente eram improvisados aqui e além… E o ar, efetivamente, confrontado ao que respirávamos na área da cidade, era muito diverso. Brisas refrescantes sopravam de longe, carreando princípios regeneradores e insuflando em nós delicioso bem estar.”
Clarêncio, uma consciência extrafísica que acompanha e instruía André Luiz, fez então o seguinte comentário: ”O oceano é miraculoso reservatório de forças. Até aqui, muitos companheiros de nosso plano trazem os irmãos doentes, ainda ligados ao corpo da Terra, de modo a receberem refazimento e repouso… Qual acontece na montanha arborizada, a atmosfera marinha permanece impregnada por infinitos recursos de vitalidade da Natureza. O oxigênio sem mácula, casado às emanações do planeta, converte-se em precioso alimento de nossa organização espiritual, principalmente quando ainda nos achamos direta ou indiretamente associados aos fluidos da matéria mais densa.”
Concluindo, quero lembrar que existe uma Síndrome da Praia. É o que tem a pessoa que mora a décadas a beira mar sem nunca frequentar suas praias, seja para tomar banho, seja para fazer qualquer tipo de exercício como caminhar. Você leitor, conhece alguém assim? Você sofre dessa síndrome? Está desperdiçando bons recursos energéticos que a natureza disponibiliza nas suas proximidades?
Referências
Enciclopédia da Conscienciologia – Verbete Síndrome da Subestimação, Waldo Vieira
Projeciologia 1ª Edição – Capítulo 232 – Ambiente Extrafísicos, Waldo Vieira
Entre a Terra e o Ceú – FEB, Francisco Cândido Xavier
Artigo Ativação Energética Consciencial
Para Saber Mais:
Experiências Fora do Corpo – Fundamentos