31 | maio | 2013 | Estado Vibracional

Policristal de Quartzo – Wikimedia Commons

Um cristal é um material cujas partículas constituintes estão agregadas regularmente, criando uma estrutura cristalina que se manifesta macroscopicamente por assumir a forma externa de um sólido de faces planas regularmente arranjadas, em geral com elevado grau de simetria tridimensional.

A palavra Cristal deriva do grego κρύσταλλος (krustallos) que significa “gelo” e “quartzo”.

Qual é a relação entre cristais e energia?

Muitas pessoas creem que os cristais podem ser empregados para canalizar ou até mesmo amplificar energias extrafísicas ou energias conscienciais.

Até que ponto isso é verdade?

Cristais assim como amuletos, pedras, e outros objetos podem ser usados para a consciência que os manipula focalize suas energias. Sob esse ponto de vista, tanto faz a pessoa usar um cristal como qualquer outro objeto em seu lugar pois o efeito será o mesmo. Cristais, contudo, tem o apelo da sua beleza e do formato multifacetado e eventualmente cores que os diferenciam de outros objetos comuns. Fora isso existe toda uma mística milenar sobre as supostas propriedades a eles conferidos. Seu apelo psicológico, portanto, costuma ser grande.

O grande problema em empregar-se cristais com essa função é a dependência que criamos deles. E se algum dia precisarmos mobilizar nossas energias e não estivermos com o cristal disponível, seja porque o perdemos, seja porque viajamos e não lembramos de levá-lo, como faremos?

Por esse motivo, para muitas pessoas, os cristais são apenas “muletas conscienciais”. Podemos mobilizar nossas energias usando apenas a vontade sem precisarmos que qualquer cristal ou objeto empregado com função semelhante. Pensando friamente, SE duas pessoas produzem o mesmo efeito com as energias, terapêutico por exemplo, sendo que uma não precisa de nada além da vontade e a outra precisa usar seu cristal, amuleto, pedra, pêndulo, etc; a pessoa que usa apenas a vontade é mais independente e, sob certo ponto de vista, mais evoluída do que a outra que depende do seu instrumento.

Não estou criticando com essa exposição quem usa esses artefatos. Apenas externo meu ponto de vista baseado em algumas observações e deduções lógicas. Somos livres para seguir o caminho que acreditamos ser o melhor para nossa evolução.

Prosseguindo com nossas considerações, cabe o seguinte questionamento: Independentemente dos fatores psicológicos, possuiriam os cristais um “algo mais”, uma capacidade real de, por si só, produzir um efeito energético de algum tipo?

Livros sobre o assunto são muitos. Naturalmente, seus autores vão exortar todas as possíveis virtudes dos cristais e, não raro, atribuindo-lhes poderes quase miraculosos.

Energia gravitantes são as que se acumulam em um local, em torno de um objeto ou até mesmo em torno de uma pessoa, formando um campo específico. Na maioria das vezes os campos de energias gravitantes não são bons, mas, em alguns casos podem ser.

Então, se um cristal, assim como qualquer outro objeto, foi muito usado por uma pessoa em trabalhos de cura, assistência energética, por exemplo, é concebível que ele evoque algum processo extrafísico, energético ou consciencial, relacionado a assistência energética. Infelizmente, se o cristal foi mal usado, da mesma forma, ele evocara coisas não muito boas.

Fora isso o cristal deve possuir um padrão de energia telúrica própria, como qualquer outra rocha ou mineral.

Se você, leitor desse blog, tiver experiências que demonstrem possuírem os cristais outras propriedades energéticas além dessas aqui descritas, por favor, sinta-se a vontade para deixar seu comentário.